Diferenças entre ser médico PJ ou CLT
A principal diferença entre ser médico PJ (Pessoa Jurídica) ou CLT está na forma de contratação e na tributação. O médico CLT tem carteira assinada, com benefícios como 13º salário, férias, FGTS e INSS pagos pela empresa. Já o médico PJ atua como prestador de serviços, emitindo nota fiscal por meio de um CNPJ e, geralmente, recebendo valores mais altos. No entanto, nessa modalidade, o profissional é responsável por recolher seus próprios impostos e benefícios. A escolha entre um e outro depende do perfil de vida e objetivos do profissional, como estabilidade, ganho financeiro e planejamento de carreira.
Qual paga mais: médico PJ ou CLT?
Na prática, o modelo PJ costuma pagar mais. Por quê? Simples: o custo com encargos trabalhistas de um profissional CLT é alto, então o valor bruto recebido tende a ser menor. Já no modelo PJ, o empregador economiza nesses encargos e consegue oferecer uma remuneração mais atrativa. No entanto, esse valor bruto não é o que “sobra” no bolso. O médico PJ precisa considerar os impostos, custos com contador, emissão de notas fiscais, reserva para aposentadoria e benefícios como plano de saúde e férias. Mesmo assim, na maioria dos casos, o saldo final ainda é mais vantajoso financeiramente para quem atua como PJ.
Quais os custos e impostos do médico PJ?
O principal imposto de um médico PJ é o ISS (Imposto sobre Serviços), além de tributos federais, dependendo do regime tributário escolhido: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. A boa notícia é que um contador especializado pode escolher o melhor enquadramento tributário e garantir economia legal de impostos. Além disso, há custos com abertura e manutenção da empresa, emissão de notas fiscais e obrigações mensais. Porém, com o suporte certo, esses custos se tornam previsíveis — e, muitas vezes, bem menores que a carga tributária de um médico CLT.
Quais os benefícios do modelo CLT para médicos?
O modelo CLT ainda é a escolha de muitos médicos por oferecer estabilidade e benefícios automáticos. O profissional recebe 13º salário, férias remuneradas, FGTS e tem o INSS recolhido direto na folha. Esse modelo também costuma incluir plano de saúde, auxílio-alimentação e outras vantagens, dependendo da instituição contratante. Além disso, pode ser mais interessante para quem busca financiamento, concursos ou aposentadoria pública. Contudo, o salário líquido costuma ser menor, e a margem para organizar uma previdência privada ou uma reserva de emergência é mais limitada.
PJ vale a pena mesmo com instabilidade?
Essa é uma dúvida comum entre os médicos que estão considerando trocar o modelo de trabalho. O modelo PJ pode parecer instável no início, especialmente se o médico não tiver um contrato fixo ou múltiplas fontes de receita. No entanto, essa instabilidade pode ser compensada por uma boa organização financeira, contratos bem elaborados e uma contabilidade eficiente. Além disso, o médico PJ tem liberdade para atender em mais de um hospital ou clínica, diversificar seus ganhos e construir uma carreira mais autônoma. Com apoio contábil especializado, essa jornada se torna muito mais segura e estratégica.
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